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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Internet pode se tornar mais potente do que cérebro humano

A rede de internet global, somente na "superfície" - a web - , tem mais sites do que o número de neurônios de um cérebro humano. Segundo o fundador da revista Wired, Kevin Kelly, há pelo menos um trilhão de webpages no mundo, enquanto um homem possui, em média, 100 bilhões de neurônios.

Como Kelly conta no livro lançado em 2010 What Technology Wants, embora seja menor em número de neurônios, o cérebro ainda é mais "potente" devido às sinapses - ligações entre neurônios. "Cada um faz ligações a milhares de outros, enquando que cada página se liga a cerca de outras 60", constatou ao perceber que o cérebro humano tem 100 vezes mais ligações.

O que torna o estudo relevante é o fato de que, diferentemente da web, o cérebro humano não dobra o tamanho a cada dois anos. A página em branco desta situação é que, nesta velocidade, a internet pode se tornar mais potente do que o cérebro humano.

Novo estudo da World Wide Web Foundation
Seguindo na mesma diretriz, a fundação criada pelo "pai" da internet, Tim Berners-Lee, está engajada em um novo estudo para mapear o real tamanho da rede mundial de computadores.

De acordo com o site da CNN, o Google investiu US$ 1 milhão na fundação para a pesquisa intitulada World Wide Web Index. Em um e-mail para a CNN, a fundação descreveu o projeto como a primeira medida multidimensional sobre a web e o impacto dela nas pessoas e nas nações.

O relatório deverá ser liberado anualmente e, segundo a fundação, não responderá todas as perguntas sobre a internet, mas ajudará a preencher alguns abismos existentes entre rede física e usuário. O primeiro dos cinco relatórios ficará pronto ao final de 2011.

Fonte: Terra

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Crise global? O comércio eletrônico continua bem, obrigado.

O Brasil aprendeu em 2008 que as crises globais que são anunciadas nos jornais não são necessariamente as mesmas vivenciadas nas ruas do país. Enquanto o mundo assistiu à queda de bancos e indústrias americanas, por aqui a “marolinha” bateu fraca nas compras de final de ano.

Em 2011 a coisa não parece ser diferente. A expectativa de crescimento do comércio eletrônico brasileiro para o segundo semestre é de 26%. Nada mal para um mercado que já tem mais de 27 milhões de consumidores.

Mesmo no varejo físico, as expectativas para o trimestre mais importante do ano, são animadoras. Segundo Alberto Serrentino, sócio sênior da GS&MD, os balanços do 2º trimestre publicados pelas empresas mostram forte crescimento em vendas absolutas e em lojas comparáveis, como Magazine Luiza (+37% e +14,4%), Arezzo (+21%), Marisa (+25% e +10,8%) e Grupo Pão de Açúcar (+10% e +9,3%). Ainda segundo Serrentino, a confiança dos consumidores, que teve seu menor nível em outubro de 2008, recuperou-se e atingiu o pico histórico em novembro de 2010 e segue em patamar elevado.

Para Marcos Gouvêa de Souza, diretor geral da GS&MD, existe uma visão muito distinta entre varejistas e instituições financeiras. Ao menor sinal de possíveis turbulências econômicas, o instinto de auto-preservação das empresas financeiras pede medidas restritivas de crédito, com redução de prazos de financiamento, aumento de taxas e de restrições para concessão de crédito, que funcionam como elementos desestimuladores de consumo. Marcos completa que para os varejistas o raciocínio tende a ser o contrário, pois, com alguma sinalização de redução de vendas, tendem a usar o crédito como elemento alavancador de consumo, buscando ampliar prazos, oferecer planos mais estimuladores e induzir o consumidor a ir às compras.

Voltando a 2008, no último trimestre, período de maior influência da crise, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 30%. Mesmo nos Estados Unidos, epicentro da crise, o crescimento do ecommerce foi de 6%, caminho inverso de todos os índices de outros setores, que apresentaram declínio.

Ferramentas como comparação de preços, entrega expressa e avaliações de outros consumidores, se mostram importantes catalisadores na decisão de compra das pessoas, mais desconfiadas em época de crise, se estão realmente fazendo um bom negócio.

Para o final de 2011, os consumidores já mostram sinais de que continuarão comprando, seja no off ou no online. Para a indústria e os varejistas brasileiros, resta assistirem a crise nos jornais, quase que em ritmo de telenovela, enquanto se preparam para mais um período de aumento nas vendas.

Fonte: ecommerce news

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Evento discute navegação segura na web e uso da rede em aula

O Memorial da América Latina, em São Paulo, recebe nesta sexta-feira uma série de debates sobre a navegação segura na internet, e o uso da rede por professores, tanto para se aperfeiçoar quanto para uso em sala com os alunos. O evento, que vai das 8h30 às 12h, marca o lançamento da campanha Internet Segura - Bom Para Você, do programa Acessa Escola, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

A programação começa com palestra sobre cibercrimes e novidades do mundo jurídico, ministrada pelo advogado Coriolano Almeida Camargo. Em seguida, há o debate "Caminhos para uma internet Livre e Segura", em que se discutirá o potencial educativo da web, bem como formas de utilizá-la de forma segura. "A intensa produção de vídeos, textos e imagens relacionadas ao tema, publicados no ambiente virtual do Minha Terra por estudantes e professores de todo o país, é um bom exemplo de que produção escolar, uso de tecnologias e Internet podem e devem estar conectados", afirma o professor Claudemir Viana, gestor do Projeto Minha Terra, do programa EducaRede da Fundação Telefônica, um dos que participam do debate, ao lado de Camargo. A mesa ainda é composta por Jorilson da Silva Rodrigues, especializado em criptografia, Cristine Hoepers, analista de segurança sênior da CERT.br, Melissa Garcia Blagitz de Abreu e Silva, procuradora da República, e Demi Getschko, pioneiro na implantação da Internet no Brasil.

As atividades serão transmitidas pela internet no site da Secretaria de Educação paulista e do programa Acesso Escola. A programação do dia ainda inclui o lançamento de um curso online para professores, gestores e secretários da rede estadual de educação, propondo que discutam online sobre a navegação segura na web.

Fonte: Terra

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pesquisa mostra como o conteúdo online influencia na decisão de compra

Enquanto 89% dos consumidores afirmam que canais online são fontes confiáveis de análises de produtos e serviços, nova pesquisa da Cone revela que 80% dos internautas já mudaram de ideia sobre uma compra se baseando unicamente em informações negativas que obtiveram na internet. Este número é bastante superior aos 67% que afirmaram o mesmo ano passado, de acordo com resultados do estudo 2011 Cone Online Influence Trend Tracker. Informações positivas trazem um efeito similar sobre a tomada de decisão de compra, com 87% dos consumidores afirmando que criticas favoráveis os levaram a comprar.

Os dados do estudo ressaltam o crescente poder das avaliações online em levar ou afastar os consumidores de uma compra. Quando se compara há um ano, os consumidores estão mais propensos a abrir suas carteiras quando encontram recomendações online que endossem anúncios publicitários (85% contra 77%).

“O aumento no impacto do conteúdo online nas decisões de compras não pode ser ignorado”, afirmou Bill Fleishman, presidente da Cone. “Trabalhamos com diversos tipos de clientes, de top 500 da Fortune a pequenos empresários, e a nossa mensagem permanece a mesma. Os vendedores de hoje em dia, não importando qual seja o produto ou serviço, devem aprender a se comunicar com indivíduos de grande influência sobre seus pares e que venham a defender a mensagem de suas marcas.”

Dados da pesquisa sugerem que o aumento na verificação online em base anual de comparação pode ser atribuído ao acesso quase universal e difusão do smartphone. Cerca de 59% dos consumidores afirmaram que são mais propensos a pesquisar produtos que tenham lhes sido recomendados pois podem facilmente acessar suas páginas via dispositivos móveis, enquanto 81% afirmou ter alta probabilidade de pesquisar tais produtos devido ao acesso generalizado a internet.

O aumento na verificação online pré compra pode também ser atribuído ao maior cuidado com gastos de bens caros. Americanos são quase 25% mais propensos hoje a verificar recomendações para compras de alto custo como carros do que eram em 2010 (89% contra 72%), enquanto compras de valor baixou ou moderado não se verificou o mesmo salto.

“Hoje em dia os consumidores estão querendo maiores garantias antes de gastar, e recomendações pessoais por si só não são suficientes para garantir a compra” explicou Mike Hollywood, diretor de novas mídias da Cone. “A explosão de canais boca a boca e da verificação online mudou para sempre o ambiente do mercado. Mirar as pessoas certas é o primeiro passo para que o comerciante possa influenciar seus clientes”.

A influência de artigos e blogs na decisão de compra

Ao se conectarem para ler mais sobre uma compra potencial, os americanos estão cada vez mais confiando em artigos e posts de blogs. De fato, os consumidores são 50% mais propensos hoje em dia do que em 2010 a ler artigos e blogs com fins de verificar recomendações (42% contra 28%).

No entanto, ainda ficam atrás de informações sobre o produto (69%) e análises de consumidores (64%) como origens preferenciais de informação, mas estão crescendo em importância. E isso poderá continuar, pois os consumidores afirmam que para uma informação ser confiável, eles consideram ser menos importante o canal do que o autor. Consumidores americanos afirmaram que a fonte mais confiável de informação é ter utilizado o produto ou serviço anteriormente (69%), seguido pela opinião de um especialista respeitado (60%).

Fonte: ecommerce news